Parque Marinho da Berlenga
O Parque Marinho da Berlenga, que faz parte da Reserva Natural da Berlengas, está localizado ao largo da costa da cidade de Peniche, em Portugal. Trata-se de um ecossistema marinho único, que abrange mais de 95% do território da reserva e é uma das áreas naturais mais valiosas do país. Este local natural foi reconhecido como Reserva da Biosfera pela UNESCO, o que destaca o seu valor ecológico excepcional.
Parque Marinho da Berlenga: Um Tesouro Natural em Portugal
A Berlenga é frequentemente referida como o paraíso escondido de Portugal. De facto, a reserva natural do arquipélago da Berlenga, situada a cerca de 10-15 km da costa de Peniche, em Portugal, abrange várias ilhas pequenas, conhecidas pela sua natureza única, diversidade de vida marinha, numerosas grutas, praias de areia e costas rochosas escarpadas. As águas circundantes são conhecidas pela sua transparência e riqueza da fauna marinha, o que torna o arquipélago popular entre os amantes do mergulho e do snorkeling.
Por isso, já em 1465, o rei de Portugal Afonso V (1438-1481) emitiu um decreto proibindo a caça na ilha de Berlenga Grande, demonstrando uma consciência precoce da importância da proteção deste território.
Atualmente, é uma zona protegida Natural Reserve, que abrange todas as ilhas do arquipélago Berlenga Grande, Estelas e Farilhões-Forcados, incluindo a zona marinha costeira Marine Park (Parque Marinho), que faz parte da reserva e abrange 95% do seu território.
Conceito | O que abrange | Status/Finalidade |
|---|---|---|
Berlengas Natural Reserve | A terra e o mar do arquipélago de Berlengas | Fundada em 1981, proteção da biodiversidade terrestre e marinha |
Berlenga Marine Park | Área marítima em torno das ilhas | Zona de proteção submarina com o objetivo de proteger ecossistemas marinhos, recifes, corais, peixes e algas |
A importância excepcional do Parque Marinho da Berlenga é reconhecida internacionalmente – desde 2011, tem o estatuto de Reserva da Biosfera da UNESCO. Isto significa que o território é um exemplo de combinação harmoniosa entre o património natural, a sua preservação e o desenvolvimento sustentável.
As águas cristalinas do parque estão repletas de vida, tornando-o um local ideal para a investigação científica e o ecoturismo.
Características e valor do parque marinho
O Parque Marinho da Berlenga faz parte da Reserva da Biosfera da UNESCO e, graças ao seu estatuto protegido, as águas do Parque Marinho da Berlenga transformaram-se num oásis florescente, onde reina uma biodiversidade surpreendente.
Sob a espessura das águas cristalinas, um mundo inteiro se revela. Aqui, em cavernas subaquáticas acolhedoras e entre recifes rochosos, vive uma quantidade incontável de habitantes marinhos. Inúmeras espécies de peixes nadam entre os corais, crustáceos escondem-se em fendas estreitas e moluscos coloridos decoram as rochas, criando um ecossistema dinâmico e em constante mudança.
Pitoresco e protegido Parque Marinho da Berlenga
A propósito, os habitantes típicos destas águas são polvos e lagostas. A sua presença é um excelente indicador da boa saúde ecológica do Parque Marinho de Berlenga.
A verdadeira magia começa quando mergulhamos mais fundo. Nas águas cristalinas deste parque marinho, é possível ver espécies raras de estrelas-do-mar que se movem lentamente no fundo e corais caprichosos que, juntamente com algas coloridas, formam uma paisagem subaquática única, que pode ser admirada sem fim.
Um dos habitantes especiais do Parque Marinho da Berlenga são os golfinhos. Muitas vezes, bandos destes mamíferos inteligentes e brincalhões acompanham os barcos turísticos.
Assim, o Parque Marinho da Berlenga é a prova viva de que a proteção da natureza é extremamente importante. É uma fonte de inspiração e motivação para aqueles que acreditam no poder da natureza e na sua capacidade de se regenerar, se lhe for dada essa oportunidade.
Arquipélago da Berlenga
O arquipélago da Berlenga é composto por três grupos de ilhas e rochedos: Berlenga Grande, Estelas e Farilhões-Forcadas, cada um com as suas características próprias. A maior e única ilha do arquipélago acessível aos turistas é a Berlenga Grande. É um planalto granítico único, com rochedos imponentes, inúmeras grutas marinhas e baías estreitas. É nesta ilha que se encontram os edifícios históricos: a Fortaleza de São João Batista, do século XVII, parcialmente transformada em resort, e o farol, construído em 1841.
O arquipélago das Estelas fica perto da Berlenga Grande. São ilhas menores, principalmente rochosas e recifes, que são muito importantes para a biodiversidade. São um local importante para a nidificação de aves marinhas e servem de refúgio para uma vida marinha diversificada, mas não são acessíveis aos turistas comuns, mantendo o seu estado natural.
Farilhões-Forcadas: este grupo está localizado mais a noroeste de Berlenga Grande. Tal como Estelas, Farilhões-Forcadas é composto por pequenas ilhas rochosas e recifes. Também desempenham um papel fundamental na preservação da fauna marinha e avifauna da região. Estas ilhas mais remotas e isoladas são objeto de investigação científica e estão fechadas ao público em geral, o que garante a máxima proteção do seu ecossistema único.

Arquipélago da Berlenga
Berlinga Grande
É a maior ilha do arquipélago das Berlingas, no Oceano Atlântico, perto do Cabo Carvoeiro, em Portugal. É também considerada a ilha habitada mais antiga, com vestígios da presença humana que remontam ao século X a.C.
Geografia e clima
A ilha fica a cerca de 10 km da costa continental de Portugal, perto da cidade de Peniche, a cerca de 90 km a norte de Lisboa.
Berlim-Grande tem 1500 m de comprimento, 800 m de largura e uma altura máxima de 88 m acima do nível do mar. A área total da ilha é de 0,788 km.
Está rodeada por uma grande quantidade de rochedos subaquáticos e ilhéus rochosos, tais como: Cerro da Velha, Ilhéu Maldito, Ilhéu da Ponta, Pedra Negra, Ilhéu da Lagoa, Ilhéu da Quebrada, Ilhéu dos Soldados. Um pouco mais a oeste encontra-se o grupo de ilhéus Ilhas Estelas e, mais a noroeste, a ilha Farilho.
Berlinga Grande faz parte de uma reserva natural, onde o acesso e o número de visitantes são limitados, preservando o equilíbrio ecológico do local. A ilha tem uma única praia de areia, a Praia do Carreiro do Mosteiro, e várias praias com costa rochosa.
Embora a Berlenga Grande seja composta principalmente por rochas graníticas, existem sistemas de cavernas na ilha. A sua parte oriental, menor, que ocupa cerca de um terço da área, foi parcialmente separada no passado devido a processos erosivos, estando ligada ao resto da ilha apenas por um estreito istmo e sendo chamada de Ilha Velha.
A localização estrategicamente vantajosa e a baía natural da ilha serviram, em diferentes épocas, como um porto conveniente para os navios, acolhendo os vikings durante as suas incursões, os mouros durante o seu domínio no Península Ibérica, bem como os piratas ingleses e franceses, que a utilizaram como base para as suas viagens pelo Atlântico.
Tranquila e isolada Praia do Carreiro do Mosteiro
História da ilha e locais de interesse
Na ilha de Berenguela, foram encontrados vestígios da presença humana que datam de cerca de mil anos antes de Cristo, o que atesta a sua longa história. Outrora, este pedaço de terra isolado era conhecido pelos nomes poéticos de «Ilha dos Sonhos» e «Ilha de Saturno», o que realçava o seu carácter misterioso e, provavelmente, o seu significado sagrado na imaginação dos antigos marinheiros. A propósito, a ilha é mencionada em fontes antigas, nomeadamente em Ptolomeu, como Londobris.
Em 1513, os monges da Ordem de São Jerónimo, apesar da dificuldade de acesso, fundaram aqui o Mosteiro da Misericórdia, cuja construção foi uma tentativa de criar um centro espiritual isolado. No entanto, as duras realidades da vida insular, nomeadamente: inúmeras doenças, falta de alimentos, condições meteorológicas adversas, bem como os constantes ataques de piratas que devastaram a costa da Península Ibérica, revelaram-se insuperáveis. Assim, os monges foram obrigados a abandonar a ilha apenas algumas décadas depois, aproximadamente em meados do século XVI. Do antigo mosteiro majestoso, restam apenas alguns fragmentos de paredes que atestam a sua existência. Na década de 1950, neste local histórico, foi construído um restaurante, atualmente conhecido como Mar e Sol, que oferece aos visitantes um local de descanso com vista para o oceano e cozinha nacional.
Forte de São João Baptista das Berlengas
Em 1651, no contexto da restauração da independência de Portugal do domínio espanhol, a coroa portuguesa tomou a decisão estratégica de construir na ilha o Forte de São João Baptista das Berlengas.
Histórico e robusto Forte de São João Baptista
Esta fortificação, erguida num planalto rochoso ligado à Berlenga por uma estreita ponte de pedra, deveria constituir um elemento fundamental da defesa da costa de Peniche contra ameaças marítimas. Parte do forte foi construído com pedras do mosteiro. No entanto, tal como aconteceu com a construção espiritual, o forte também foi abandonado em meados do século XIX, perdendo o seu significado estratégico com o desenvolvimento de tecnologias militares mais modernas.
Atualmente, a fortaleza foi parcialmente transformada num resort turístico único, oferecendo uma experiência inesquecível de ficar hospedado no meio do oceano.
Farol Duque de Bragança
Na parte central da ilha, no seu morro mais alto, foi construído em 1841 o Farol do Duque de Bragança. Este monumental farol de 29 metros de altura é um importante ponto de referência para os navios que passam pela costa portuguesa.
Hoje, o farol utiliza energia solar, convertida durante o dia por vários painéis solares instalados no local.
Estratégico e pitoresco Farol Duque de Bragança
A potente luz do farol é visível num raio de cerca de 50 quilómetros, o que o torna ainda hoje importante para a segurança da navegação. No farol, símbolo do isolamento insular e do serviço, dois faroleiros se revezam semanalmente, garantindo o seu funcionamento ininterrupto.
Portanto, Berlenga é o lugar ideal para quem procura tranquilidade, longe da agitação da vida quotidiana.
Como chegar a Berlenga Grande
A fim de preservar as condições ecológicas únicas do arquipélago, o acesso e a circulação são estritamente limitados. Foram criadas zonas restritas especiais e estabelecido um número máximo de visitantes por dia. Isto ajuda a minimizar o impacto humano no ecossistema.
Apesar destas restrições, a Berlenga Grande está aberta aos visitantes e existe mesmo a possibilidade de pernoitar em locais específicos.
Nos meses de verão, há rotas regulares entre Peniche e Porto do Carreiro do Mestreiro, que é a baía principal da ilha. O transporte é feito por embarcações como o Cabo Avelar Pessoa e empresas privadas, como a Feeling Berlenga.

Mapa detalhado e informativo de Berlenga Grande
Para quem deseja ficar mais tempo, há a possibilidade de acampar na ilha. Devido ao grande número de visitantes, é recomendável reservar com antecedência no posto de turismo de Peniche ou através de uma plataforma online.
A época mais atraente para visitar a Berlenga Grande é abril e maio. É durante estes meses que a maioria das espécies de plantas únicas que crescem na ilha estão em plena floração, transformando a paisagem num tapete colorido. O clima durante este período também é geralmente favorável para viagens marítimas e passeios.
A ilha tem apenas uma praia de areia, a Praia do Carreiro do Mosteiro, com cerca de 40 metros de extensão, voltada para o leste e com águas relativamente calmas. As restantes praias da ilha, devido ao seu caráter rochoso, não têm areia. Apenas duas delas são oficialmente acessíveis aos visitantes: a Praia da Fortaleza e a Praia dos Cações.
Restrições de acesso
A preservação do ecossistema único e vulnerável do arquipélago de Berlengas é uma prioridade, pelo que o acesso a este território é rigorosamente regulamentado. Isto ajuda a evitar a sobrecarga da natureza e a preservar a sua aparência original para as gerações futuras.
Assim, das três grupos de ilhas que compõem o arquipélago, apenas a Berlimã Grande pode ser visitada. As ilhas menores de Estrelas e Farilhões-Forsadas são zonas de proteção rigorosa, fechadas ao público.
A capacidade da ilha de Berlenga Grande é de 550 pessoas ao mesmo tempo. Esta restrição foi estabelecida pelo Decreto n.º 355/2019 e não se aplica a residentes sazonais, prestadores de serviços acreditados, representantes das autoridades e forças da ordem no exercício das suas funções.
Para visitar a ilha, existe um procedimento rigoroso, em vigor desde 1 de junho de 2022:
- Cada visitante deve efetuar um registo prévio obrigatório na plataforma Berlengaspass. Isto permite controlar o fluxo de turistas e não exceder o limite estabelecido.
- Após o registo, é necessário pagar uma taxa especial. O valor dessa taxa e as condições de acesso são regulamentados por lei. Os recursos provenientes dessa taxa são destinados à manutenção da infraestrutura da reserva e a medidas de proteção ambiental.
Estas regras fazem parte da política consistente de Portugal em matéria de turismo sustentável. Elas garantem que todos os visitantes de Berlengas possam desfrutar da sua beleza sem prejudicar a natureza primitiva da reserva. Por isso, é necessário planear a viagem com antecedência para se registar a tempo e ter acesso a esta pérola única do Atlântico.

Berlenga, Peniche
Estelas
O arquipélago das Estelas está localizado relativamente perto da Berlenga Grande. É composto por vários ilhéus pequenos, predominantemente rochosos, e recifes submersos. Estas formações são o resultado de séculos de erosão das rochas graníticas pelo Oceano Atlântico.
No entanto, as ilhas de Estelas são um local importante para as aves marinhas nidificarem e descansarem. As suas costas rochosas e o relativo isolamento proporcionam um refúgio seguro para diversas espécies.
O mundo subaquático em torno de Ashtelash prospera graças às águas limpas e ao seu estatuto protegido. Aqui existe uma rica flora e fauna marinha, o que torna estas águas atraentes para a investigação científica.
O arquipélago único de Estelas, com uma rica flora e fauna marinha ao largo da costa de Berlenga
As ilhas de Esteixar são inacessíveis aos turistas comuns. O seu estatuto de zona de proteção rigorosa permite preservar os ecossistemas na sua forma mais primitiva, minimizando o impacto humano. O acesso é permitido principalmente a cientistas e especialistas, com autorização das autoridades ambientais.
Farilhões-Forcadas
O grupo de ilhas Farilhões-Forcadas fica mais a noroeste de Berlimha Grande, o que o torna a parte mais remota e isolada do arquipélago. Também é composto por ilhotas rochosas menores e rochedos nus que se erguem do oceano.
Devido ao seu isolamento e à influência humana mínima, Farilhões-Forcadas é um ambiente extremamente valioso para a conservação de espécies endémicas e um local importante para o descanso e alimentação de aves marinhas que realizam longas migrações.
Estas ilhas também apresentam formações geológicas surpreendentes, moldadas por séculos de processos naturais.
Tal como o Esteiro, Farilhões-Forsadash estão totalmente fechados ao público. O seu isolamento garante o mais alto nível de proteção para as espécies e ecossistemas mais vulneráveis do arquipélago. Apenas expedições científicas especiais podem obter autorização para visitar.
Descanso no Parque Marinho de Berlengas
Apesar da proibição rigorosa de interferir no ecossistema, há muitas oportunidades para os turistas praticarem atividades ao ar livre, que permitem mergulhar completamente na natureza única do arquipélago. Entre elas estão mergulho, snorkeling, passeios de caiaque e SUP, excursões de barco e muito mais.
Graças à excepcional pureza da água e ao rico mundo subaquático, este é o local ideal para mergulhos subaquáticos. Aqui pode explorar o fundo do mar, observar os recifes coloridos, peixes, polvos e estrelas do mar, mas sem, em caso algum, prejudicar os habitantes subaquáticos.
A propósito, os amantes do mergulho vão achar interessante explorar as cavernas marinhas de Berengas, que têm um enorme valor ecológico e geológico. Elas servem de refúgio para muitas espécies de peixes, como a enguia-marinha, e também para inúmeros invertebrados marinhos. As paredes das cavernas, onde quase não penetra a luz, são cobertas por brilhantes gorgónias, leques marinhos e tunicados, criando um quadro surrealista e colorido. Estas grutas subaquáticas são verdadeiros reservas naturais.
Mergulho emocionante e inesquecível na reserva natural do Parque Marinho da Berleng
Locais populares para mergulho:
- Um dos locais mais famosos para mergulho é Parede de Rabo de Asno, que impressiona com uma parede coberta de gorgónias vermelhas, que lembram recifes de coral tropicais. Aqui é comum encontrar cardumes de peixes-lobo, e em águas abertas é possível ver peixes-sol (Mola mola).
- Um mergulho fácil a uma profundidade de até 15 metros, ideal para iniciantes, é possível em um local chamado Flandria. Aqui é possível explorar uma pequena caverna, o local de um navio naufragado, onde vivem polvos, e encontrar o peixe-porco-listrado.
- O recife de Rinchao, ao norte de Berlinga, desce até uma profundidade de 32 metros. É um local aberto com correntes frequentes que atraem uma grande quantidade de habitantes marinhos: robalos, percas e outros.
- Primavera – o navio naufragado é o mais acessível para mergulho, graças à sua localização privilegiada. Mesmo após o acidente, ele mantém a sua magia, tornando-se o lar de percas, lagostas e outros habitantes marinhos.
- Cebradas é um local selvagem com cânions íngremes e alta visibilidade, onde é possível observar cardumes de dorados.
- A baía de Bahia do Cerro do Caó, cortada por inúmeros cânions que criam passagens e arcos. Há muitos peixes, especialmente cardumes de pequenas espécies pelágicas.
Outro local interessante para mergulhadores é Andreos, conhecido pelos seus caldeirões, onde vivem peixes grandes, e também pelos seus buracos para exploração subaquática.
Além disso, o aluguer de caiaques ou pranchas de SUP permite explorar a costa da ilha, chegar a pequenas baías e entrar em cavernas marinhas, como a famosa
Caverna Azul e Furadu Grande
Para quem não deseja nadar, há a possibilidade de fazer excursões em pequenos barcos com fundo de vidro, que permitem ver o mundo subaquático sem mergulhar na água e explorar as incríveis cavernas marinhas.
Excursões únicas em barcos com fundo transparente no Parque Marinho da Berlenga
Embora na ilha maior haja apenas uma praia de areia – a Praia do Carreiro do Mosteiro –, ela é ideal para nadar e relaxar na costa ensolarada após um dia de atividades.
Conclusão
O Parque Marinho da Berlenga é uma zona natural protegida única que abrange a parte marítima do arquipélago da Berlenga, ao largo da costa de Portugal. As suas características e valor vão muito além de um simples destino turístico, pois é um verdadeiro tesouro de biodiversidade, ciência ecológica e turismo sustentável. É um pedaço de natureza primitiva e intocada, um verdadeiro paraíso sem presença humana.
Factos interessantes sobre o Parque Marinho da Berlenga
- O Parque Marinho da Berlenga é o primeiro parque marinho de Portugal, fundado em 1981, que se tornou pioneiro na proteção marinha do país.
- As ilhas da Berlenga têm uma origem geológica antiga – as rochas têm mais de 300 milhões de anos.
- É uma espécie de «laboratório a céu aberto». Todos os anos, são realizadas expedições científicas internacionais de biologia, oceanologia e climatologia.
- O parque foi incluído na Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO. O estatuto foi obtido em 2011 como parte do programa «Homem e Biosfera».
- O Parque Marinho da Berlenga é o lar de mais de 100 espécies de peixes.
- É o melhor local para mergulho na costa de Portugal.
- É um local de força para ecoturistas e fotógrafos: as cores das rochas, das aves marinhas e das ondas criam uma paisagem única, popular entre ecologistas e artistas.





